Não me admira, não mais!
As vezes ele some. Fica uns tempos sem aparecer, sem eu perceber.
Mas, as situações sempre estão por perto, e elas fazem eu sentir uma falta tremenda dele.
Então ele volta, cada vez com mais força. Joga ácido na minha ferida que sangra a anos.
E depois oferece a morte como alívio imediato.
Fica tão irresistível. Mas eu resisto, não me pergunte como. Eu prefiro a dor alucinante.
Ainda tem ar no pulmão, ninguém pode evitar isso.
Então eu sigo, caminhando em direção ao nada.
Tendo espasmos de desespero a cada 100 metros.
Suicídio, passa amanhã. Hoje eu não vou te abraçar.
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