quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Surpresa

Não me admira, não mais!


As vezes ele some. Fica uns tempos sem aparecer, sem eu perceber. 
Mas, as situações sempre estão por perto, e elas fazem eu sentir uma falta tremenda dele. 
Então ele volta, cada vez com mais força. Joga ácido na minha ferida que sangra a anos.
E depois oferece a morte como alívio imediato. 
Fica tão irresistível. Mas eu resisto, não me pergunte como. Eu prefiro a dor alucinante.   

Ainda tem ar no pulmão, ninguém pode evitar isso.
Então eu sigo, caminhando em direção ao nada.
Tendo espasmos de desespero a cada 100 metros. 

Suicídio, passa amanhã. Hoje eu não vou te abraçar. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário