quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Sofrência de patrício


De que adianta você ter passado a vida aprimorando sua intelectualidade
Se sua estrutura se abala ao deparar-se com minha realidade?
Voracidade? Hoje alagou a cidade,
sinto muito foi só vaidade
quero que se foda sua particularidade!


Por falta de legitimidade, você se aproxima da preta favelada
Descola um sub-emprego, para de ir ao shopping
mas não despede a empregada
Afinal, quem vai lavar seu cu de noite, mesmo cansada?

Nojo dessa juventude transviada!
Poupe-me dos seus estudos literários, 
dos seus blá blá blá de ótario
pula a grade do seu condomínio e vai pra casa do caralho!


Uma ganja gosta de fumar
Mas tranca o cu de ir na boca, buscar...
To ligada, ligeira, te vendo
Traz a holandesa, borracha, veneno
Planta no quintal de casa e passa a ser “rasta”
E o menor que tá na campana da loja? Não é tua essa desgraça.


Faz favô pa nóis? 
Não copia nossa gíria, pra não ficar em maus lençóis!

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