quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

reflexões de janela de ônibus



Passei pela catraca e coloquei o fone de ouvido ignorando as lágrimas que desciam.
Sentei no fundo sozinha e aumentei o volume da música, na mesma proporção em que meu rosto corava...
Depois de um tempo olhando pela janela, relaxei os ombros como quem desiste, mas não. Eu sabia que não.
Se eu realmente desisti, por que diabos não desci daquele ônibus? Os buracos estavam me enjoando mesmo...
Não sei.
A consciência de que tudo é em vão - inclusive estar neste ônibus indo ao trabalho - não consegue ser maior do que a proporção de algo existente em mim.

Este algo é AMOR, certeza.

Jah no comando!
Aprender pra crescer, crescendo pra viver!

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