terça-feira, 5 de maio de 2015

Fulton Street


Se antes dos 30 eu conseguir alcançar este equilíbrio, corto meu cabelo (;

Acima da raiva, eu me conheço.
Acima da mágoa, me reconheço.
Acima da dor, me fortaleço.
Acima de ti, desapareço...

Racionalidade tem um preço
Dá vontade de mudar de endereço
Investir num recomeço
A todo perreco, agradeço!

Seu respeito eu não careço, mas mereço!
Mulher que luta, transpareço
Sobre sua conduta, emudeço
Sobre meu caráter, abasteço!

sem 
me 
apoiar
em 
quem 
não 
conheço. 

2 comentários:

  1. Prólogo

    Tenho pouco tempo de vida, eu acho...
    Mas também acho que já é tempo suficiente para ter alguma idéia do que é a vida, ou de como enchergar a vida. Não apenas a minha, mas a dos outros também. Não que eu seja intrometido e que cuide da vida dos outros, longe disso.
    Gosto de observar o comportamento, pois o comportamento do outro, querendo ou não, impacta na minha vida também...
    Sempre tive esse perfil observador: Quieto, calado e tímido. Mas muito observador, afinal, Deus me deu um par de olhos e apenas uma única boca. Ouço e vejo o dobro do que falo, é assim que julgo que deve ser, e assim sou...

    Nessas minhas observações, vejo pessoas que se perdem nas inúmeras absolutas verdades, contadas por terceiros, o que acaba acarretando em uma vida superficial, muito padronizada naquilo em que se acredita.

    Mas a questão é: No que você acredita?

    Divergências políticas à parte, as pessoas se julgam livres, mas vivem limitadas por convicções televisivas. Choram, sorriam, se emocionam, julgam, se divertem, brigam, amam, compram, agem...
    Tudo baseado em notícias, novelas, realitys shows e programas matinais e dominicais.

    Nada é tão ruim e nem tudo é tão bom, o segredo é o equilibrio.
    É isso que se busca.

    Mas qual é a fonte?

    A fé? A política? O amor? A razão? O futebol? O drama da novela?

    É na busca do equilibrio que sobrevivemos e enquanto não achamos, vamos vivendo altos e baixos...experiências e aprendizados.

    Choramos, sorrimos, duvidamos, agradecemos, amamos, odiamos e, questionamos...

    Porque tudo é fase e nada é perdido, e no final, veremos que o equilibrio está ali, pertinho, escondindo em pequenas coisas, na simplicidade.

    É?

    Não sei...mas é por aí que estou procurando nesse momento...

    E é assim, brigando, chingando, agradecendo e amando que sigo na luta, na procura, daquilo que me faz bem e que não me faz mal. Acima de tudo, busco o equilibrio que me faça continuar em pé...

    Talvez essa constante procura seja o próprio equilibrio...pois o que será de mim quando encontrá-lo?

    Prefiro continuar procurando...

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    Respostas
    1. Costumo dizer que somos todos doentes, definitivamente enfermos, inconscientemente guiados pela busca desesperada e desesperançosa pela cura. Guiados pela certeza natural de que vivemos hoje um abismo diferencial do que era pra vivermos. O que e como era pra ser? Não sei também. O que sei é: não é assim! Está errado!

      Acredito que essa certeza é um sentimento comum a todo exemplar da espécie humana. Sim, é um sentimento, não uma loucura. O foda é que o sistema corrói este sentimento. Desde criança somos induzidos de forma coercitiva a abandonar nossa missão. As crianças sabem muito mais do que os cientistas. Estão muito mais próximas da Verdade do que nós: “pensantes, críticxs, filósofxs, pensadorxs”.

      Vou publicar minha brisa a respeito...

      Obrigada por compartilhar, tmj <3

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