segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Vejo além de tudo, em tudo.

O cansaço de pensar. 


Por que diabos eu não estava entre os que riam? 



Hoje de manhã, duas domésticas numa conversa despreocupada no trem destinado à Grajaú (Linha que passa pela playboyzada da Sul). 
Idolatravam a patroa, falavam do marido pedreiro, das crianças que criam enquanto seus filhos morrem, de sexo, de roupa, de trabalho. Apenas conversando... 
E o bando de imbecil que se acham OS RICOS DO ROLÊ, que pagam 3 conto igual a elas pra ser humilhado nesse transporte lixoso de SP, rindo horrores, ridicularizando, disputando até nas “caras fechadas” quem está odiando mais a conversa. 
Em SP rola muito disso, disputa pelo troféu da antipatia, da grosseria, da pressa e da indiferença. Cara amarrada é sinônimo de superioridade, simpatia é coisa de gente pobre e carente. Quanto mais mal-humorado você for, mais respeitado é. 

“Pois, nós somos finos, elegantes e educados. Não falamos da nossa rotina no trem, pois isso é coisa de pobre. Nós apenas rimos de quem fala, e fingimos que não estamos “interessados” nas histórias. 
Trabalhamos em escritórios, com computadores, por mais de 10 horas por dia, somos superiores”. 

Sabe a preguiça de argumentar? Então... 

=(

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