O cansaço de pensar.
Por que diabos eu não estava entre os que riam?
Hoje de manhã, duas domésticas numa conversa despreocupada no trem destinado à Grajaú (Linha que passa pela playboyzada da Sul).
Idolatravam a patroa, falavam do marido pedreiro, das crianças que criam enquanto seus filhos morrem, de sexo, de roupa, de trabalho. Apenas conversando...
E o bando de imbecil que se acham OS RICOS DO ROLÊ, que pagam 3 conto igual a elas pra ser humilhado nesse transporte lixoso de SP, rindo horrores, ridicularizando, disputando até nas “caras fechadas” quem está odiando mais a conversa.
Em SP rola muito disso, disputa pelo troféu da antipatia, da grosseria, da pressa e da indiferença. Cara amarrada é sinônimo de superioridade, simpatia é coisa de gente pobre e carente. Quanto mais mal-humorado você for, mais respeitado é.
“Pois, nós somos finos, elegantes e educados. Não falamos da nossa rotina no trem, pois isso é coisa de pobre. Nós apenas rimos de quem fala, e fingimos que não estamos “interessados” nas histórias.
Trabalhamos em escritórios, com computadores, por mais de 10 horas por dia, somos superiores”.
Sabe a preguiça de argumentar? Então...
=(
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