quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Quando socaram o racismo no teu cu, você gozou?

Ahh foda-se, a galera conhece minha linguagem! 


Acabei de ouvir a seguinte história, e nem vou me prestar ao ridículo papel de duvidar da veracidade dos fatos. 
Uma mãe que, na mesa de cirurgia, após a Cesária, esperava ansiosamente por sua filha. Mas não para conhecer o rosto de quem ela já amava antes de mais nada, nem para saborear os ouvidos com o timbre do choro do ser humano que saiu de dentro dela. Não para amar e ensinar o amor. Mas para certificar a “qualidade” do cabelo da criança!!!

(Sim. Você não esta lendo uma piada... Calma, não se mate agora, leia até o final). 

Eis que quando sai a criança, a mãe se põe a chorar. E eu prefiro acreditar que - pelo menos por instinto - uma mescla de sentimento materno, era integrante do choro. Mas ela chora por outra coisa: “O cabelo da minha filha é ‘ruim’.” 

É parça, não foi só vc que pensou em dar o cu pra uns 437 cavalos depois de ouvir isso, eu também mano... 

Bom, mas agora eu não quero pensar em todos os problemas que surgirão na vida dessa criança, por culpa do Racismo. Isso vai me deixar zonza. 

Quero pensar nas pessoas que perpetuam e legitimam o racismo, ao me classificar como “dramática” nessa narrativa. É nisso que vou pensar agora... Fui! (morrer de depressão).  

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