Na garage os material da construção
No coração a sensação de fracasso
O meno caiu da moto pro chão
Mais uma dona Maria correu pro abraço
Multa nos busão e nos mercadinho
Culpa no canhão e dedo no gatilho
Pombas brancas sujas se sangue
Boiam nenhum mar de estrume dessa gangue
A quadra da escola é o vício que te afasta do precipício
De dentro da lotação lotada, vejo uma preta gostosa por o lixo
Nessa falta de justiça o que não falta é egoísmo
De uma gente que só se aflige com cadáver branco rico
Nossa morte não fede igual a sua, pq não somos podres como vocês
Na ignorância mora uma força com poder destrutível
Força essa que no peito sangra, a dor de uma mãe é irredutível
que no momento de esperança confere se o filho ainda ta vivo
Pedreiros e domésticas, o que cêis tem com isso?
Somos nóis que jamais vamo ce bem quisto
E a consequência disso?
Pobres que comemoram nas ruas o que recebemos de vcs:
resquícios.
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