segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A proibição do uso da Camisinha pela I.C.

Dose é a palavra que ainda não sabemos o significado. 


Sabemos que qualquer padre ou líder católico, irá defender a vida ao banir o uso de preservativo, alegando que sexo é para reprodução humana e nada mais. 
Tá. Então por isso temos que ter filhos a cada vez que praticarmos sexo, SÓ porque a única função do mesmo é reprodução? E se você pratica sexo todos os dias? 
Quer dizer que num intervalo cabível você terá filhos atrás de filhos? 
E as crianças? É correto sujeita-las a uma vida desumana? 
Muitos pais não querem filhos por não terem condições, por não estarem preparados, por terem o mínimo de consciência, por diversos fatores. E eu – particularmente – sou contra nascimento de crianças para viver nesse mundo. (que drama Larissa)
 E o que dizer que DST e AIDS que ameaça a vida de quem não se previne? E legal então espalhar a AIDS pelo mundo só pq o sexo foi feito APENAS para reprodução? 
Respeito e admiro as crenças, pela grande facilidade que qualquer uma tem de tornar uma pessoa num imbecil. 
Mas sabemos que regras arcaicas não mais funcionaram, uma vez que hoje em dia temos acesso a informação, a internet tai, democratizando o acesso, temos hoje mais pessoas pensantes no mundo. 

Ok, não achem que vou defender a putaria, calma! 
Claro que é insano a banalização do sexo nos dias de hoje. Uma mulher tem diversos parceiros sexuais, um filho de cada pai, homens disputam em números suas relações sexuais, é sujo. Nojento.
Eles expelem crianças no mundo como se filho fosse uma “doença curável” quando na verdade trata-se de uma vida, filho é um compromisso eterno com a vida de outra pessoa, mas hoje em dia filho é algo descartável, aliás descartável não, porque coisas descartáveis você usa antes de jogar fora, filho não. Mulheres expelem bebês e logo em seguida abandonam,  temos exemplos disso nos noticiários... hoje em dia tudo é produto, objeto que se usa e joga fora, e aos olhos da sociedade “moderna” isso significa evolução, mas aos meus olhos isso é involução. Triste - diga-se de passagem... =/ 

Analisando rapidamente as duas situações, notamos que a tempos atrás nada podia, tudo era proibido, usavam o não para muita coisa. E com o passar do tempo fomos quebrando essas barreiras e conquistando nosso direito, porém, será que sabemos usar? Chegamos numa época onde tudo pode, tudo é licito, o sim sem fim. Logo concluímos que só mudou o lado. Antes usavam o “não” para nos ferrar, hoje só mudaram o lado, usam o “sim”, com o mesmo objetivo. 

Resumidamente o erro esta em não saber dosar, e isso se aplica á tudo.  
Nada tem dose, é tudo muito radical, não sabemos usar a liberdade que levamos tantos anos e sofremos tanto para conseguir.
Exemplificando, antigamente uma mulher casava com o homem escolhido pelo teu pai, não importa se ela o conhecia ou não, estava destinada a passar o resto da vida na cia de uma pessoa que mal conhece. Hoje em dia não existe mais casamento, os que existem vem com prazo de validade, os valores foram invertidos,  paira a ideia e que mulher criar o filho sozinha, ser mãe solteira, é prova de independência  e de liberdade.
Eu posso parecer  uma velha crica, mas isso não é independência, e a família onde fica? (Ahh é! Esqueci que temos que abandoná-la só porque muitos de nossos valores foram formados, tomando por base o cristianismo, daí os ateus, céticos e intelectuais que leram Nietzsche
 vão “dar xilique” se eu disser que família é importante). Olha por favor, saibamos dividir as coisas, os valores encontrados no Cristianismo, posso dizer que são religiosamente universais.  

Mas enfim, voltando, já diz o ditado, o que diferencia remédio de veneno é a dose, saibamos ter discernimento para viver e não passar pela vida. Não podemos condenar a I.C. e banalizar algo tão precioso como o amor... Claro, mas não podemos negar a extrema importância da camisinha para a prevenção de problemas muito maiores do que imaginamos.  Tudo tem seu peso que precisam de equilibrar na balança de nossas vidas, cabe a você escolher e principalmente saber dosar tudo.

Costumo dizer que nasci na época errada, se eu pudesse escolher, creio que viver nos anos 80 seria ideal ou menos sofrido, talvez...rsrs 

Paz & Luz. 

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